Uma empresa que opera no caos, adoece. Uma empresa em que impera a ordem, enrijece.
Do caos para a ordem:
Sandro M. me ensinou muito na sua prática e na tese de doutorado sobre o lugar das empresas de alto crescimento (mais que dois dígitos ano) e as dores e delícias de viver com o pé no acelerador. Os fatores estratégicos, culturais, processuais, adaptações de mercado e todo o arcabouço que as configuram na busca da empresa em ser reconhecida pelo chifre na testa (unicórnio).
Gosto muito de encontrar o vigor delas nos projetos. Alta disponibilidade para risco, alta instabilidade, decisões voláteis, autonomia nas pontas, possibilidades de construção.
Ser rápido não precisa ser caótico. Há quem ame e geralmente é bom para quem escolheu viver nele.
Da burocracia a flexibilidade:
O produto de uma empresa diz muito sobre como ela vai funcionar, exemplo: seguros implicam segurança. Uma pessoa altamente inovadora e com desejo de profunda transformação esbarrará em seguradoras, bancos, com a desafios para alterar profundamente as rotas com quem tem a gestão do risco como fonte pagadora.
De igual modo, uma empresa de capital intensivo e biociclos longos de negócio como saneamento, energia, óleo e gás garantem os pés fincados em projetos longevos e distribuídos nos anos.
Ser longevo, não significa ser burocrático. Há quem ame e geralmente é bom pra quem escolheu firmar bases nele.
Uma outra vocação. Nem melhor, nem pior. Mas melhor para alguém, pior para outro. Reconhecer primeiro, escolher depois.
Me preocupam lideranças que chegam em organizações com o mandato de transformação vinda de mercados diferentes, contextos diferentes e baixa visibilidade do negócio e da cultura. Seduzidas por acionistas, CEOs que afirmam querer transformação mas, no fim, não é bom pra ninguém que ela aconteça.
Recorrentes reproduções da figura da criança brincando do jogo de encaixe segurando um objeto quadrado diante do espaço triangular.
Nem tudo lá, nem tudo cá.
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Ps: imagem sem créditos
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